terça-feira, outubro 28, 2008

Olá,
Mais uma reflexão sobre a vida...
Ontem a noite assisti o documentário sobre a polêmica cineasta (entre outras milhares de aptidões) Leni Riefenstahl.
O filme mostra a trajetória fantástica dessa mulher de alma sensível e genial, entretanto conhecemos também centenas de rótulos pejorativos atribuídos à ela por seu envolvimento com o movimento nazista.
Do início profissional até o primeiro contato com Adolf Hitler, ela ainda jovem estava aprendendo constantemente a lidar com seus inúmeros talentos. Foi atriz, roteirista, produtora entre outros. Sua carreira seguia bem até cair nas graças do Furher. Ele a convidou para gravar o Congresso do Partido Nazista, e deste momento em diante Leni Riefenstahl seguiria como a cineasta oficial do regime totalitário, de extrema direita e nacionalista.
O documentário mostra o envolvimento profissional, as tentativas de se desvincular do regime e ainda as humilhações que Leni sofreu ao longo de sua vida.
Outra coisa que me veio a mente foi uma antiga propaganda do jornal Folha de São Paulo (1988)1, onde começa um fundo branco com bolinhas pretas e uma voz em off dizendo (enquanto isso a câmera vai se afastando lentamente até aparecer a figura completa, Adolf Hitler):
"Este homem pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu orgulho ao seu povo. Em seus 4 primeiros anos de governo, o número de desempregados caiu de 6 milhões para 900 mil pessoas. Este homem fez o PIB crescer 102% e a renda per capita dobrar. Aumentou os lucros das empresas de 175 milhões para 5 bilhões da marcos. E reduziu a hiperinflação a no máximo 25% ao ano. Este homem adorava música e pintura e quando jovem imaginava seguir a carreira artística. É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade, por isso é preciso tomar muito cuidado com a informação e o jornal que você recebe. Folha de São Paulo, o jornal que mais se compra e o que nunca se vende".
Qual era a situação do povo alemão após a I Guerra Mundial e a Crise de 1929? Qualquer crítica àqueles que seguiram o movimento nazista deve se basear primeiramente no contexto histórico. As atrocidades cometidas foram um terceiro momento, onde o grau de envolvimento dos indivíduos já era tamanho que para muitos não tinha mais volta.
No documentário, várias vezes o locutor questiona por que Leni não saiu da Alemanha?
A realidade do país em um primeiro momento era de praticamente não existir, pois a miséria, a fome, a situação econômica, a moral e o sentimento pátrio estavam totalmente destruídos.
Adolf Hitler surge em meio a esse cenário caótico como um fio de esperança para a recuperação. Quando ele assume o poder em 1934 e de fato inicia várias transformações, o povo alemão o apóia. Será que não faríamos o mesmo diante de uma situação concreta semelhante (desconhecendo o resultado futuro)?
Ele devolveu o orgulho nacionalista alemão, cabe aqui citar aquela máxima: "tudo em excesso faz mal". E a história segue.
Então, voltando para todos os rótulos e humilhações dirigidos à Leni Riefenstahl, será que foram ao menos fruto de uma reflexão mais séria e contextualizada?
Ela foi proibida de proferir palestras em certos lugares, ao visitar Hollywood foi mal recebida por toda parte e sempre mencionada como A Musa nazista, A nazista entre outros.
Coloco aqui outra reflexão, quem domina a indústria cinematográfica? Quem tem dinheiro, é claro, afinal como bancar superproduções que consomem orçamentos comparáveis a economia de pequenos Estados. Mas quem tem esse dinheiro? Os judeus. Sim, de fato vítimas de uma enorme perversidade e crueldade, mas que utilizam dessa prerrogativa para contar apenas um lado, o lado obscuro dos fatos ocorridos e apontar culpados, apenas isso.
O exemplo dado por um colega, que a Orquestra Filarmônica de Israel (2) não toca nenhuma obra de Wagner, pois é rotulado como anti-semita e também foi infeliz ao ter seu trabalho admirado por Hitler. Acho que os judeus poderiam ensinar uma grande lição ao mundo, tocando sim Wagner, compreendendo a obra de Leni Riefenstahl, fazendo desse modo com que a arte e sua beleza possam romper com quaisquer barreiras ideológicas.
É um assunto delicado, complexo que ainda hoje provoca reações irracionais e passionais. Não posso falar muito, pois também me deixo afetar por uma parcialidade evidente. Então façamos juntos o exercício de buscar compreender o outro, do ponto de vista dele e levando sempre em consideração o contexto histórico geral.
Afinal, a história só é contada por aqueles que vencem e essa parcialidade constrói discursos que acabam sendo tomados como verdade absoluta e perigosa.
Até breve.
(2) O maestro argentino Daniel Barenboim declarou hoje em Berlim que uma lei proibindo a execução de obras de Richard Wagner (1813-1883) em Israel é preferível ao atual tabu. "Se há políticos contrários à apresentação da música wagneriana, que façam uma lei. Mas a coisa não pode ser seletiva - em Israel ouve-se Wagner no rádio e na televisão e se pode comprar CDs com sua música. Os celulares tocam o tema de 'A Valquíria', mas a Filarmônica não pode interpretá-la. Não faz sentido", disse o maestro.

quinta-feira, outubro 23, 2008

Olá,
Hoje estou refletindo muito sobre as relações humanas, principalmente o relacionamento entre homens e mulheres. Engraçado que conversando com várias amigas pude notar que a reclamação é sempre a mesma...a falta de atenção deles para conosco.
Acho que essa coisa masculina de "eu nunca vou entender as mulheres" já soa quase que um obstáculo natural, embora seja apenas mais uma das inúmeras coisas que são inculacadas em nós.
Ao refletir e exteriorizar meus pensamentos...vi que queremos comunicação. Não vamos ficar magoadas se ao invés da nossa companhia você prefira, vez ou outra, o futebol com os amigos. Apenas gostaríamos de ser avisadas com antecedência para também curtir um bom programa ao lado das amigas. Mas a maioria dos homens avisa em cima da hora, e ainda pede para a companheira ficar em casa, ou chamar as amigas para "fofocar" (dito de forma pejorativa) em casa mesmo.
Nós mulheres gostamos de preparar as coisas com carinho, pensar nos detalhes, costumamos não gostar de fazer as coisas em cima da hora e mal feitas. E nada pior do que um furo 5 minutos antes do horário marcado, e ainda por um motivo banal. Lembrem-se rapazes, tem coisas que podem ser feitas a qualquer momento, em qualquer lugar, não necessariamente no período pré-agendado de um jantar com a namorada.
Não gostamos de ser trocadas, é assim que nos sentimos quando algo muda o rumo de um plano. Ei lógico que somos racionais em muitos momentos, apesar de vocês pensarem o contrário. Mas em caso de emergência jamais vamos expressar qualquer ressentimento.
O rótulo a nós atribuído de mimadas me irrita um bocado, pois, qualquer ser, seja humano ou animal necessita de atenção em momentos da vida. Nós mulheres não fugimos à regra e nem vocês. Se nos afastarmos durante um tempo, ouviremos a reclamação: "poxa, você está tão longe de nós". Agora quando eles se ausentam, não podemos dizer nada, pois a resposta já é: "você me sufoca, não posso viver apenas para você".
E abro aqui um momento de uma grande sinceridade...essa frase, esse pensamento masculino machuca muito. Porque a vida é feita de escolhas e essas são baseadas em prioridades, e quando não fazemos parte desse processo, em vários momentos significa que a importância da nossa presença foi deixada de lado. Tente ignorar um cão de estimação por muito tempo e veja se o comportamento vai mudar.
Não gosto muito de comparações desse tipo, mas me permito fazê-las para exemplificar de modo simplório um pouco dos nossos sentimentos.
Acho que a chave de qualquer relacionamento é a comunicação e o diálogo. Desde que as partes consigam compreender as necessidades, questionamentos e sentimentos. O fogo da paixão um dia se apaga, o amor, até onde alcancei, fica cansado e o diálogo é o que fica "eterno enquanto dure".
Portanto, vamos nos comunicar, conversar para buscar sempre a solução mais equilibrada e adequada. Busquemos sempre o caminho da harmonia.
Até breve.

Duas frases para refletir:
"Um olhar carinhoso faz de um prato comum, um banquete". Provérbio Francês

"Viver é consumir-se de amor, dialogar, perder-se nos outros. A vida é a interpenetração total das almas e das inteligências". Anônimo

segunda-feira, outubro 20, 2008

Olá. Ao reler os antigos posts e fazer algumas alterações...acabei revendo muita coisa da minha vida. São quase dez anos de trajetória. Como as coisas mudaram, a vida tomou outro rumo...E essa semana que começa representa para mim mais um começo. Coisas aconteceram, mágoas e lágrimas marcaram meu fim de semana. Entretanto, depois da tempestade sempre vem a bonança...é o que dizem, não é? Então só me resta viver, um dia após o outro e buscar sempre ser uma pessoa melhor a cada dia. Tenho muitas reflexões para compartilhar...afinal o mundo continua maluco e esquisito. Até breve.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Que mundo é esse que permite que uma criança inocente morra de fome, literalmente. Enquanto pessoas desfilam com Porsches ou Ferraris. O discurso elitista é: “mas eu trabalhei para alcançar tudo que eu tenho”. Sim, parabéns! Mas será que as oportunidades de competição são minimamente semelhantes?

Dizer que as crianças brasileiras que vivem no semi-árido são menos inteligentes é um absurdo abominável. Como estudar de barriga vazia? Sentindo o roncar incomodar a cada sílaba desvendada com esforço. E o desenvolvimento orgânico, como um pequeno ser pode crescer devidamente com a ausência de uma série de nutrientes?

Crianças são as maiores vítimas de todo esse sistema. Como um prefeito de um município pobre consegue roubar e se envolver em desvios de verba, enquanto crianças lindas, com um olhar e um sorriso triste faltam cortar o coração daqueles que as observam com uma doçura melancólica gritante.

Nós brasileiros tão decepcionados com a política em geral, não observamos a importância dessas decisões. Leis existem, algumas deveriam ser elaboradas, mas por que a Justiça é tão omissa com relação à miséria absurda que vivemos no Brasil?

A economia brasileira se fortaleceu, produzimos mais, exportamos mais, ganhamos grau de investimento, dizem por aí que deveríamos fazer parte do Grupo dos Países ricos do mundo. Ótimo. E o semi-árido brasileiro e as favelas? Não são parte do Brasil? Quem se beneficia com todos esses avanços?

Felizmente, o Governo Lula tem olhado para os pobres apesar de todas as críticas constantes. Novamente o discurso elitista é: “Temos que ensinar a pescar e não dar o peixe pronto”. Sim, concordo, acredito que 90% dos auxiliados pelo programa Bolsa Família gostariam de trabalhar e poder comprar o necessário. Mas como trabalhar de barriga vazia? Como uma mãe pode ir trabalhar deixando em casa 10 filhos, (cadê a política de planejamento familiar?) todos famintos, comendo barro para driblar a ausência total de comida no estômago.

Lidar com a questão da fome requer imediatismo, SIM! Convido aqui os amigos a fazerem um jejum, seja estilo Ramadã, seja o período da Quaresma. Para buscar entender o outro é fundamental se colocar no lugar do outro. Fiquem sem comer, jejuando e refletindo sobre aqueles cujo jejum é uma imposição diária e não uma opção espiritual de elevação.

Um ser humano que, ao ver uma criança narrando sua trajetória de fome com um sorriso no rosto, não consegue se sensibilizar, ou deixou-se tornar indiferente ou não é minimamente humano.

O que podemos fazer para amenizar essa tragédia infantil brasileira, africana, mundial...

Até breve.
H. M.

quinta-feira, outubro 09, 2008

Olá,
Nossa! Muita coisa passando por minha mente nesse momento. Entretanto, não sei se estou emocionalmente racional o suficiente para arquitetar minhas idéias de modo inteligível.
Baseio-me aqui em fatos cotidianos, afinal, nada melhor que observar os pequenos detalhes da vida. Pensei em inúmeras formas de começar essa reflexão, ou melhor um desabafo sentimental.
O que está havendo com o mínimo sentimento de humanidade que deveria existir em nós. Sei que não somos iguais, ainda bem que há diferenças.
Mas não deveria haver um mínimo respeito mútuo?
Menciono repetidamente que o problema do mundo é a falta de bom senso.
Será que apesar de parecer tão irrelevante, esse princípio não seria o norte ausente nas relações sociais contemporâneas?
Lembremos que me referiro ao micro universo do dia-a-dia.
Ao observar certa ação, podemos ver que a repercussão desta pode alcançar barreiras inimagináveis. Faço uma pausa e sugiro aqui o filme A corrente do bem (Pay It Forward). Não falarei muito, para não estragar a surpresa, mas é uma lição muito bonita de se analisar.
Se decidíssemos fazer no nosso mundinho essa corrente? Um BOM DIA pode mudar o rumo do dia de alguém. Não precisamos ter a pretensão de um poder transformador infinito e imediato, temos muito a aprender com os orientais e sua paciência milenar.
Sugiro aqui coisas possíveis e teoricamente insignificantes, engraçado que são consideradas gentilezas, mas deveriam ser algo habitual. O estranho deveria ser a atitude distoante e não esperadamente gentil. Bem, voltemos as indicações:
- Dizer bom dia, boa tarde e boa noite para as pessoas na rua (motoristas de ônibus, vizinhos, porteiros, faxineiros, garis e quem mais passar por nós).
- No metrô, levantar-se sempre para idosos, gestantes, portadores de necessidades especiais e para quem julgarmos necessário.
- Observar o guarda-chuva e o caminho que percorremos com ele.
- Não jogar lixo no chão. Afinal, não fazemos isso em casa, por que então fazer na rua que é o espaço público, como um quintal coletivo? Imaginem a população do Rio de Janeiro jogando um papelzinho no chão todas ao mesmo momento...
- Pedir licença, acredito que deveríamos usar muito essa palavra.
- Agradecer sempre, segue o que foi mencionado acima.
- Evitar ao máximo apertar a buzina, se o trânsito está parado, não vai andar com o “poder” do barulho irritante e poluente.
- E tantas outras coisas que deveriam, espontaneamente surgir em nossas mentes, frente ao fato.
Ao ir enumerando esses pontos, pensei inúmeras vezes no que ouvi em uma reunião pública da doutrina espírita, temos que vibrar sempre que possível em um nível superior, para que essa seja a energia ao nosso redor.
Relutei em colocar qualquer orientação de cunho religioso, mas percebi que as várias religiões falam no respeito mútuo e acima de tudo no amor.

O Cristianismo, nos ensinamentos de Jesus Cristo: “João 15:12 Amai-vos uns aos outros, assim com eu vos amei”.

A Filosofia Budista: “O Budismo também prega o desenvolvimento do amor e bondade de modo que possamos expressar verdadeira amizade por todos os seres”. 1

Os Espíritas segue: “Em tratando das Leis Divinas, o espiritismo nos traz em uma mesma lei, a justiça, o amor e a caridade”. 2

O Alcorão, texto fundamental do Islamismo diz: “14. Aos homens foi abrilhantado o amor à concupiscência relacionada às mulheres, aos filhos, ao entesouramento do ouro e da prata, aos cavalos de raça, ao gado e às sementeiras. Tal é o gozo da vida terrena; porém, a bem-aventurança está ao lado de Deus”. 3
E tantas outras referências religiosas, filosóficas ou doutrinárias, monoteístas, politeístas e por aí segue.

Bem, vou parar por aqui, pois o sono chegou. E um pouco da minha angústia foi dissipada. Escrever é uma ótima terapia.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Olá prezados,
Promessas que eu faço não tem mais valor algum, né!
Hihihi então não farei mais.
Vou escrever aqui e PONTO final.
Estou preparando uns artigos, pretendo postar de modo mais organizado.
Ótima semana.
Bjs
H.M.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Olá estimados amigos,

Novamente a ausência torna-se parte desse blog. As últimas duas semanas foram uma maluquice. Depender de serviços público-privados é uma complicação só.

Após esse longo período de longas esperas e angústia, tudo está no lugar. Bem, tudo que o dinheiro disponível pode bancar. Ainda falta muito, mas mais que o básico já foi providenciado.

Ah uma novidade, no início da semana em curso, a autora desse blog tornou-se acadêmica de Direito. Comentário de um querido amigo: "você faz faculdade para não ter que trabalhar?"

Venho me defender de tal acusação...Busco emprego sim, inclusive, já fiz aniversário de desempregada. Infelizmente as coisas estão difíceis e eu estou prestes a apelar para qualquer coisa. Sim, recusei algumas oportunidades questionáveis do tipo: trabalhar de jornalista, de 8 a 10 hs por dia, por um salário de R$600,00! Ah lá em São Gonçalo (depois de Niterói). Como posso me sujeitar a isso? Por um salário pouco maior me torno vendedora de loja. Mas não vem ao caso. Preciso conseguir um emprego urgente e meu objetivo de ano novo é esse.

Bem, por falar nisso, peço para me ausentar novamente. O concurso do Rio Branco se aproxima, a quantidade de matéria para estudar é inversamente proporcional ao tempo até a realização da prova. Um beijo. Até breve.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Bem, voltando a ativa com "força" total!
Devido a retirada em caráter de urgência do meu apêndice (por isso eu não passarei carnaval no Rio de Janeiro, pelo menos achei uma marchinha pra mim)...estou de molho.
Também estudando e fazendo trabalhos da pós-graduação.
Interessante lembrar que lá atrás em 2001, eu ainda estava no segundo ano da graduação.
E em 2008, devo iniciar outra graduação e terminar minha primeira pós. Sou ambiciosa né!!
Tenho altas histórias pra contar, a novela da vida está muito mais agitada e interessante que a ficção.
Ah em breve postarei um texto crítico liberando minha raiva no caso KAKA e a Renascer, estou indignada.
Até breve.
Bjs

quarta-feira, janeiro 23, 2008

A Casta Suzana
Ary Barroso e Alcir Pires Vermelho

Será você a tal Suzana !
A Casta Suzana...
Do posto Seis ?...
Coitada !
Como está mudada !
Teve "apendicite"
E ficou sem "ite"...

Quando conheci Casta Suzana,
Nas areias de Copacabana...
Era namorada de um "Chinês
"Mas olhava assim pra um "Japonês"

Taí !
Deu-se a confusão:
Estourou a guerra,
China com Japão !
Acho que o hábito de colocar frases interessantes vale ser preservado.
Então... "A vida é um sopro" Oscar Niemeyer.
O retorno de Jedi.

Bem, sempre gostei de escrever, por fim me tornei jornalista. Durante alguns anos tive um blog chamado Apenas uma vida, resolvi reativá-lo. Para começar mudei o visual, ano novo, vida nova...bla bla bla.
Delírios, opiniões, questionamentos...
Vamos lá.
Bjs

sábado, agosto 09, 2003

Pois é...o jornalista, empresário e meu "tio" Roberto Marinho foi para o céu...ou para o inferno? Acho, que até agora, Deus deve estar refletindo para decidir sobre a questão. Sim, grande jornalista, sempre teve um orgulho excepcional de dizer: "Sou primeiramente jornalista". E como uma colega, tenho uma admiração por essa virtude. Por outro lado, eu como uma pessoa da comunicação e um ser crítico, não vou "puxar-saco". Roberto Marinho foi um grande manipulador, soube usar bem e como ninguém o poder da comunicação. Desde o início da história da Tv, as famílias: Marinho, Saad, Bloch e Santos estavam na disputa pelo espaço que surgia com a Tv. Por que a Rede Globo se destacou e chegou no padrão de hoje? Porque Roberto foi audacioso e soube usar de sua influência. Nas Diretas Já, a Rede Globo foi a úlitma a noticiar as manifestações, pois não queria se opor ao governo. No caso Collor, também foi a última. E agora no governo Lula, a Globo como sempre "dança conforme a música". Confesso que me entristeci e lágrimas até rolaram quando o Wiliam Boner se emocionou no final do Jornal Nacional. E vendo o Globo Repórter me emocionei novamente, sem dúvida foi uma trajetória de vida interessante e apaixonada. Beijos.

quinta-feira, agosto 07, 2003

Confissao a Maat

Gloria a ti, O grande Deus, a ti senhor de toda verdade!
Vim a tua presença Oh meu Deus e aqui me encontro para que me possa tornar consciente de teus decretos. Conheco-te e estou harmonizado contigo e com as tuas quarenta e duas leis que contigo existem nesta Câmara de Maat...Em verdade coloquei-me em harmonia contigo e trouxe Maat em minha mente e alma.

Eu, por ti, destrui a maldade.
Eu nao tenho feito mal à humanidade.
Eu nao tenho oprimido os membros de minha familia.
Eu nao tenho praticado mal, em vez do direito e da verdade.
Eu nao tenho convivido com homens indignos.
Eu nao tenho buscado consideraçao especial.
Eu nao tenho exigido que trabalho excessivo me seja prestado.
Eu nao tenho indicado meu nome para glorificaçao.
Eu nao tenho espoliado os oprimidos de suas propriedades.
Eu nao tenho feito qualquer pessoa passar fome.
Eu nao tenho feito qualquer pessoa chorar.
Eu nao tenho cooperado para que seja infligida dor ao homem ou ao animal.
Eu nao tenho despojado os templos de suas oblatas.
Eu nao tenho adulterado as medidas padrao.
Eu nao tenho me apropriado de terras.
Eu nao tenho invadido os campos de outros.
Eu nao tenho aumentado os pesos da balança para enganar o vendedor.
Eu nao tenho feito leitura errada do fiel da balança para enganar o comprador.
Eu nao tenho tirado o leite para alimentaçao das crianças.
Eu nao tenho fechado a agua na ocasiao em que ela deveria correr.
Eu nao tenho extinguido a chama quando ela deveria queimar.
Eu nao tenho repelido Deus em suas manifestaçoes.

Afirmaçao

Eu sou puro! Eu sou puro!
Minha pureza é a pureza da Divindade do Templo Sagrado,
Portanto, nao me acontecera mal neste mundo porque eu, mesmo eu, conheço as leis de Deus, que sao o proprio Deus

Cro-Maat!


quarta-feira, agosto 06, 2003

Beleza Americana. Mas que beleza é essa, doentia? O que é ser normal? O que ocultamos para parecermos normais? E por que isso? Fachadas e interpretações de uma vida "perfeita", falsa e entediante. Sociedade doente...valores desfigurados, laços familiares inexistentes, competição social...Gosto da ironia da "beleza", na realidade, ser feia, grotesca e inexistente. A cena do saco plástico dançando, bailando com o vento, aparentemente fútil, entretanto é um momento de busca da sensibildade dos seres humanos, a apreciação do simples e corriqueiro.